domingo, 24 de janeiro de 2010

domingo, 17 de janeiro de 2010

A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO - II






A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO


A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho
A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho é um conto narrativo de Mário de Carvalho, publicado em 1983. Trata-se de uma obra que vai amalgamar duas datas, as de 4 de Junho de 1148 e as de 29 de Setembro de 1984. Trata-se também de uma obra que no desenrolar da acção vai fazendo fortes críticas ao exército português e às forças paramilitares da década de 80.

Resumo

Começa com uma situação em que se vai buscar a musa da história Clio, pois adormece e deixa dois fios da tapeçaria milenária da história enlearem-se. Amalgamando-se as datas de 4 de Junho de 1148 e de 29 de Setembro de 1984. De seguida já no desenrolar da acção Ibn-el-Muftar, surpreso com a mudança de época, e também com a transformação da “paisagem”, pensa tratar-se de um passe de magia. O polícia Manuel Reis Tobias,  que no momento da chegada repentina do exército de Ibn-el -Muftar estava de serviço escondido atrás de um prédio ao lado de uns semáforos, comunica uma mensagem ao posto de comando dizendo que havia uma manifestação não autorizada na Avenida Gago Coutinho e parte do Areeiro. Poucos minutos mais tarde a Polícia de Intervenção,  ao tentar “limpar a avenida”, é rapidamente desmobilizada ao ver que a cavalaria moura se preparara para investir contra eles. No entanto o exército português chega, e o capitão Aurélio Soares consegue alcançar Ibn-el-Muftar. Quando se cumprimentavam os dois em árabe, o Ibn-el-Muftar e o seu exército desaparecem deixando o capitão Soares e toda a escola militar confusa com aquele fenómeno. A causa desse súbito desaparecimento foi o facto da deusa Clio ter despertado do seu sonho, fazendo desaparecer os mouros e fazendo esquecer todas as pessoas que testemunharam aquele fenómeno. Visto que ninguém sabia o que se passara, os oficiais responsáveis pelas forças policiais e militares portuguesas que intervieram na acção, tiveram que explicar em tribunal marcial o porquê de se encontrarem na avenida Gago Coutinho sem aparentemente  ter sucedido nada. Já para o exército de Ibn-el-Muftar não foi grave pois eles aproveitaram o caminho de regresso para devastar os campos de Santarém.

Texto retirado da WIKIPÉDIA.

Para consultares o texto original ( CLICA AQUI !)