terça-feira, 28 de abril de 2009

PEDRA FILOSOFAL - António Gedeão



António Gedeão (1906-1997) é o pseudónimo literário de Rómulo de Carvalho. Exerceu a profissão de professor. Foi poeta, romancista, ensaísta e dramaturgo.

Biografia completa( CLICA AQUI.)

Como poeta escreveu um dos poemas mais significativos e mais conhecidos da poesia portuguesa :

PEDRA FILOSOFAL.

Para leres o poema Clica nas ligações seguintes :

http://www.scribd.com/doc/2889811/6-5-Pedra-filosofal-Com-som

http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/antonio_gedeao/pedra_filo.html

PROPOSTA DE TRABALHO : Elabora um texto sobre a importância do sonho.

domingo, 26 de abril de 2009

POESIA E MÚSICA

A musicalidade é algo perceptível na poesia. Se estivermos atentos ao mundo musical verificamos que, muitas vezes, os cantores inspiram-se nos grandes poetas, trabalham e adaptam a musicalidade presente nos poemas. Na verdade, muitas das grandes músicas resultam de grandes poemas. Sem uma boa letra, um bom poema ,dificilmente se fará uma grande canção. Como escreveu Marco Viana in Livro Aberto :

Cada palavra um som
cada verso, um refrão
Cada melodia, um dom
Cada lírica a voz do coração.

Para o comprovar, ouve com atenção uma canção dos XUTOS E PONTAPÉS (faz parte do último CD deste grupo). ATENÇÃO, se conseguires, fecha os olhos e visualiza as palavras, sente de uma forma diferente.

CLICA AQUI ( para ouvires) !

Agora, lê com atenção o poema


O FALCÃO

Vastas planícies de desespero

Eu sei que te perdeste por lá

Olha o falcão pairando no alto

Tu segue a flecha do seu olhar

Por tudo o que eu fiz

Não consigo voltar atrás

Por tudo o que eu quis

Desesperado sigo em solidão

O fumo branco sobe no ar

Vem da cidade que nunca dorme

Acho que eu já fui como tu

Um puto inquieto e cheio de fome

As pedras soltas escondem o caminho

Nada parece ser o que é

Também eu já me perdi sozinho

Olhos fechados e nenhuma fé

Olhos fechados e nenhuma fé

Por tudo o que eu fiz

Não consigo voltar atrás

Por tudo o que eu quis

Desesperado sigo em solidão

Debaixo das planícies de desespero

Eu sei que me arrancaste dali

As tuas penas foram os meus braços

Tu foste a luz que eu descobri

Tu és a luz que eu hei-de seguir

Por tudo o que eu fiz

Sei que não posso voltar atrás

Por tudo o que eu não quis

Mesmo a teu lado sigo em solidão

Em solidão (x7)

Autor : TIM

PROPOSTA DE TRABALHO : Faz um breve comentário ao que é "cantado" no poema e a sua relação ou não com o título .










quarta-feira, 22 de abril de 2009

SER POETA


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!


Florbela Espanca

Para saberes mais sobre Florbela Espanca (Clica aqui.)

TROVANTE - SER POETA






Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
que se chama o coração.

Fernando Pessoa

Para acederes a uma versão musical deste poema .Clica aqui !

PROPOSTA DE TRABALHO : Elabora , em trabalho individual ou de grupo, um poema subordinado ao tema: " SER POETA É..."

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O QUE É A POESIA

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.
( Texto adaptado da WIKIPÉDIA ).

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Recordar Agostinho da Silva

Filósofo, poeta, ensaísta, teólogo, fundador de universidades. Agostinho da Silva marcou o séc. XX português e o seu espírito livre continua a contagiar todos aqueles que se cruzam com a sua obra.

Recordemos "Conversas vadias ":
Conversas Vadias, CD1, Entrevista com Joaquim Letria. Instruir,Educar,Reformados,Camões e Pessoa "Deve-se fazer uma grande diferença entre Instruir e Educar. Instruir é um parente do verbo construir...